Registrar uma marca para vender em markeplace significa transmitir credibilidade aos consumidores e, ao mesmo tempo, poder garantir à própria plataforma que a empresa será capaz de oferecer vendas seguras e confiáveis.
Afinal, o registro garante que nem o marketplace, nem os clientes e nem a própria marca sejam prejudicados.
Em meio a tantas lojas fraudulentas que existem na internet, muitos espaços de venda surgem com a proposta de trazer tranquilidade para quem compra – em todos os sentidos! –, e eles não querem que isso seja perdido, porque negócios feitos, através de suas páginas, com uma marca desconhecida e sem certificações deram errado.
O estudo “E-commerce Trends 2024”, feito pela Octadesk e a OpinionBox, respectivamente responsáveis por softwares e pesquisas, reforça essa afirmação: 92% dos brasileiros já deixaram de fazer uma compra online por medo de caírem em fraudes ou golpes.
Então, pensando em ajudar você a acertar em cheio, eu escrevi este artigo!
Por que alguns marketplaces estão exigindo o registro?
Uma empresa que já possui uma marca pode sofrer processos e enfrentar muitas complicações se não estiver devidamente registrada, então, como o marketplace é o lugar que faz a intermediação entre essa empresa e seus clientes, ele também acaba prejudicado.
Em outras palavras, se uma loja sem marca registrada fizer qualquer venda em um marketplace e não entregar a compra, por exemplo, o próprio intermediador será responsabilizado juridicamente pelo ocorrido – além de, provavelmente, ter que desembolsar dinheiro e/ou tempo de seus funcionários para solucionar a questão.
Se “só” isso não lhe convencer a correr atrás da formalização agora mesmo, o jeito é pensar no seu lado, como empreendedor(a) e na reputação do seu negócio.
Qual é a importância de registrar sua marca para os marketplaces?
O marketplace que abriga uma marca registrada sabe que ela é séria, não é uma empresa de fachada que quer aplicar golpes ou cometer fraudes e está genuinamente preocupada tanto com sua reputação quanto com a segurança e a satisfação dos consumidores finais.
Os mesmos motivos pelos quais fica recomendada fortemente a formalização junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) para quem quer vender em marketplaces são os motivos apresentados aos empreendedores que buscam entender se e-commerces próprios precisam de registro de marca, e fazê-lo não é obrigatório, mas é garantia de melhores resultados, inclusive financeiros!
O INPI é o órgão que registra as marcas no Brasil, uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. |
E entram na ampla lista de vantagens para vendedores registrados, somadas à garantia de segurança e à melhora da reputação e do reconhecimento no mercado já mencionados anteriormente neste artigo:
- a evolução no processo de construção de marca;
- a proteção da propriedade intelectual como um todo;
- a garantia de autenticidade;
- o aumento da confiabilidade por parte dos consumidores;
- a facilidade para expansão dos negócios;
- a identificação rápida e precisa dos produtos ou serviços, independentemente do contexto em que eles se apresentam; e
- a segurança jurídica.
Sem contar que só o registro pode ajudar na hora de fugir de alguns perigos iminentes!
Quais são os perigos da falta de registro de marca?
Não fazer o registro de uma marca pode expor uma empresa a vários perigos e desafios, incluindo a falta de segurança nos âmbitos legal e digital, um embate com uma concorrência desleal que pode acabar levando à falência e uma maior vulnerabilidade.
- Insegurança legal: marcas não registradas não têm proteção sobre seu nome, logotipo e outros elementos, o que limita as chances de sucesso em qualquer disputa jurídica com outras marcas, por exemplo.
- Concorrência desleal: tanto as características quanto a influência de uma marca não registrada podem ser usadas por empresas concorrentes, sem espaço para questionamentos.
- Dificuldade de crescimento: empresas que não possuem registro de marca não podem abrir franquias ou usar a propriedade intelectual para licenciar outros produtos.
- Inconfiabilidade digital: falta segurança também no âmbito digital, afinal, outras empresas podem usar da marca não registrada para conseguir domínios de site em seu nome, além do fato de o empreendedor não ter muito o que fazer na hora de contestar perfis falsos de sua página nas redes sociais.
- Vulnerabilidade: se não há documentos legais que comprovem os direitos da marca, ela fica muito mais vulnerável, porque não consegue provar sua legitimidade.
Melhor não arriscar, né? Bora encaminhar suas documentações hoje mesmo?
Como registrar sua marca?
Para fazer o registro da sua marca, providencie os documentos e as informações necessários, publique o pedido, realize o exame formal, passe pelos critérios de oposição e exigência de mérito impostos pelo INPI e pague as taxas cobradas pelo certificado a ser recebido.
Conte com especialistas que entendam do assunto para fazer o processo fluir de forma mais rápida e menos burocrática, mas, antes de seguir na busca pelo contato, a sugestão é que você assista ao vídeo abaixo para entender como funciona cada etapa.
Só a formalização junto ao INPI confere a você, titular da marca, o direito exclusivo de usá-la em território nacional dentro das categorias para as quais ela estiver registrada e a chance de colocá-la acima de todas as concorrentes em marketplaces também.
Agora sim! Nada melhor do que contar com uma consultoria especializada em registro de marca para fazer o seu. Vamos conversar?
Deixe seu comentário