15 dicas para vender online: e-commerce e redes sociais

Neste artigo, você vai encontrar dicas de especialistas sobre como vender online e quais processos adotar para fazer os melhores negócios. Boa leitura.

Por Laury von Mühlen 11 min. de leitura

Imagem de um desenho, uma pessoa dentro de um computador demonstrando uma sacola

Vender online exige de você um e-commerce otimizado, investimento nas redes sociais e em ferramentas como o Google Ads e o Google Meu Negócio, além de um conhecimento aprofundado de quem é o seu público-alvo, das leis e de estratégias variadas de marketing.

E não pense que, na internet, a qualidade do atendimento é menos importante do que no presencial! Preocupe-se com agilidade nas respostas, flexibilidade nas negociações e feedbacks ligados à experiência de compra até no meio online.

O segredo das boas vendas? Testar e testar! Este artigo tem como objetivo principal ajudá-lo(a) a saber exatamente o que experimentar e como agir. Continue a leitura.

Como vender produtos online? Experimente seguir estas 15 dicas

Para começar as vendas online com o pé direito, entenda para quem você quer vender, quais os meios vai usar para anunciar seus produtos ou serviços, como vai fazer suas cobranças e de que forma precisará estruturar a sua logística.

Mais de uma dezena de dicas foram detalhadas para você logo abaixo!

1. Saiba “para quem” você quer vender

Identificar quem são os seus consumidores é o que vai separar o sucesso do fracasso da personalidade da sua marca na internet, então, analise os perfis dos interessados pelos seus produtos ou serviços com muita dedicação e entenda onde existem pontos em comum: nos hábitos, nas preferências, na média de gastos por compras, nas sugestões ou pesquisas por novidades, no propósito das compras etc.

Dessa maneira, você consegue desenvolver suas estratégias com base em dados e passar à frente da concorrência também por causa de uma experiência mais completa tanto para o usuário (do e-commerce) quanto para o consumidor (da loja) – que, no fim, são a mesma pessoa!

2. Forneça uma experiência de compra agradável

Pense no seu consumidor, ao mesmo tempo, como uma pessoa física, que tem necessidades e desejos comandados pela razão e pelo coração, e como um usuário da tecnologia que, com certeza, já deu dois soquinhos no CPU do computador para ele voltar a funcionar ou soprou uma fita de vídeogame para o jogo rodar.

Dessa forma, fica mais claro compreender a importância de o seu e-commerce estar adaptado tanto para um “lado” quanto para o outro, não?

É imprescindível fornecer uma experiência de compra agradável em todos os sentidos e, portanto, garantir:

  • um layout intuitivo do seu site;
  • filtros de busca eficientes;
  • carregamento rápido das páginas;
  • o mínimo possível de redirecionamentos para outras abas da web;
  • descrições completas dos produtos, além de ficha técnica, modo de usar, avaliações de outros clientes e fotos e vídeos reais;
  • anúncios posicionados de forma estratégica, de forma que não atrapalhem a navegação;
  • usabilidade do e-commerce também pelo celular; e
  • acesso otimizado e facilitado.

Pelo menos!

Implemente também sistemas de Customer Relationship Management (CRM) e chatbots para automatizar processos de gestão e comunicação e liberar a sua equipe para lidar com assuntos mais complexos. E ofereça várias opções de contato, nunca uma só!

3. Entenda “onde” o seu negócio se encaixa

Tenha muita clareza em relação a qual setor da cadeia produtiva o seu empreendimento se encaixa, afinal, só assim você conseguirá atender às exigências e necessidades do seu público-alvo exatamente.

Essa compreensão ajuda a definir a identidade do negócio, criar uma logomarca única e, inclusive, se adequar às leis, já que algumas normativas valem apenas para os nichos X ou Y do mercado.

4. Conheça o Código de Defesa do Consumidor (CDC)

Em se tratando do direito da freguesia, vender online não tem nenhuma diferença em relação ao vender presencialmente: quem quer fazer mais e melhores negócios precisa conhecer, de cor e salteado, o Código de Defesa do Consumidor, bem como tributações e questões ligadas, por exemplo, à emissão de Notas Fiscais e reembolsos.

Estude muito; se precisar, consulte especialistas de cada área, e não hesite em pedir ajuda para outros empreendedores que enfrentam, há mais tempo do que você, as dores e delícias de serem donos de seu próprio negócio.

5. Atenção à segurança de dados

Busque maneiras de garantir a segurança dos dados dos seus clientes e certifique-se de que essa segurança esteja mantida o tempo todo, mesmo que você tenha que investir um pouco mais de tempo e dinheiro nela.

Além de conhecer a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por exemplo, use certificados de segurança como o “Secure Sockets Layer” ou SSL no seu e-commerce: ele nada mais é do que uma espécie de protocolo através do qual o próprio computador ou celular criam uma criptografia das informações fornecidas em determinada página ou aplicativo.

Sabe aquele cadeadinho no canto esquerdo do link do site que você acessa pelo seu navegador, atestando que a página está protegida? É ele mesmo!

Invista também em um bom firewall para se precaver ao máximo de invasões externas que podem levar a roubos ou vazamentos de informações.

6. Agarre-se às pesquisas de mercado

Use pesquisas de mercado para saber:

  • o que seus concorrentes estão fazendo;
  • o que você pode fazer melhor ou o que deve evitar;
  • o que o seu público-alvo tende a consumir em determinado dia ou período do ano;
  • quais novidades podem vir à tona muito em breve porque bombaram no exterior;
  • dentre outros pontos importantíssimos para o sucesso da sua empreitada.

Através dessas investigações, você vai, aos poucos, entender como agir para tornar o seu negócio uma love brand e, principalmente, descobrir quais elementos únicos da marca merecem destaque para ela ganhar espaço no mercado. A sua competitividade depende de muito estudo!

7. Faça um estudo de preços também

Não precifique produtos ou serviços só pelo achismo ou pelo impulso de vender mais barato do que a concorrência: entenda o valor mínimo necessário de cada venda para você ter uma boa margem de lucro, evite ultrapassar o valor máximo cobrado no mercado por itens similares e pondere os preços praticados pela concorrência.

Se possível, ainda acrescente ao montante o equivalente a uma parte de um percentual de reserva para investimentos futuros ou emergências. Tudo isso sem desagradar o freguês, claro!

8. Escolha bem os seus canais de vendas

Você pode ir além do e-commerce ou até substituí-lo pelas redes sociais a depender da proposta da sua marca, dos seus objetivos e, acima de tudo, de onde está o seu público-alvo e de como ele prefere consumir.

Vale testar o Instagram, o Facebook e até o TikTok! Em paralelo, crie uma página empresarial no Google Meu Negócio e faça anúncios na plataforma com a localização do seu empreendimento, fotos, contatos e horários de funcionamento.

Especificamente no e-commerce, garanta que os meios de comunicação (WhatsApp, telefone e/ou e-mail) e as próprias redes sociais fiquem sempre visíveis para o consumidor poder acessá-los com facilidade.

9. Faça anúncios pagos

O famoso “tráfego pago” é uma boa estratégia de marketing digital para aumentar as vendas nas redes sociais, pois anúncios assim chegam exatamente em quem você quer alcançar.

Ao colocar propagandas do tipo “patrocinadas” no seu perfil, você paga para direcionar visitantes para elas, e dá para colocar muito ou pouco dinheiro em cada uma, pagar por cliques ou fazer um investimento válido para determinado período de tempo e acompanhar os resultados, posteriormente definindo qual será o próximo passo.

Eu recomendo que você comece devagar, faça propagandas criativas para anunciar e observe métricas fornecidas pelas próprias plataformas nas quais você vai colocá-las.

10. Crie uma rotina de promoções e benefícios

Para vender online, seu negócio precisa chamar a atenção, e nada cumpre melhor essa função do que uma bela oferta!

Dê descontos aplicados diretamente no carrinho de compras, ofereça frete grátis para negócios acima de determinado valor, faça ofertas-relâmpago, crie combos de produtos que se complementem trabalhando os famosos “up-selling” e “cross-selling”, invista em um programa de fidelidade etc.

E você precisa levar as vantagens ao seu público de tempos em tempos: não adianta “guardá-las” só para quem pergunta se elas existem, seja por publicações, e-mails marketing, dentre outras estratégias!

Isso até aumenta consideravelmente o interesse dos usuários em dar uma conferida na sua página e nas suas redes eventualmente.

11. Ofereça vários meios de pagamento

Mais uma vez, pense no que é mais vantajoso tanto para você quanto para o seu freguês. Listei algumas alternativas frequentemente oferecidas hoje em dia!

  • Cartão de crédito
  • Cartão de débito
  • Carteiras digitais
  • Pix
  • Boleto bancário
  • Link de pagamento

Apenas observe as taxas de cada operação e atente-se às questões contratuais antes de fechar negócios com as adquirentes. Sistemas próprios de cobranças recorrentes também podem ser uma solução vantajosa para vender online.

12. Atenção à logística!

Não tem segredo, mas tem muito trabalho a ser feito nesse sentido para não sair no prejuízo e ainda agradar o público-alvo, como:

  • planejamento de estoque e controle preciso do que entra e do que sai;
  • gestão adequada dos pedidos, preferencialmente com o suporte de tecnologias específicas;
  • rastreamento dos envios ou do deslocamento dos prestadores de serviços da saída da empresa até a chegada ao endereço final;
  • uso de embalagens adequadas para cada produto comercializado (se a sua empresa vender produtos e não serviços);
  • cobrança justa de frete e cumprimento de prazos; e
  • gestão adequada também da devolução, baseada nas políticas internas da empresa.

Quer saber como vender online sem estoque porque não tem espaço físico suficiente para armazenar matérias-primas ou itens já produzidos? Uma das alternativas é o dropshipping, que funciona com o cliente fazendo uma compra com você e você comprando o produto de um terceiro, tornando-se a ponte entre a encomenda e a entrega.

13. Cuide bem das suas parcerias – e firme novas também

Em relação aos seus fornecedores, escolha os mais eficientes para garantir o fornecimento adequado daquilo que a sua empresa precisa, negocie prazos de entrega e esteja preparado(a) para lidar com atrasos ou problemas de extravio.

E existem outras parcerias que ajudam a vender bem na internet? Sim, a que é feita entre a sua marca e algum influenciador digital!

Você não precisa recorrer às pessoas com milhares de seguidores, mas deve procurar por aquelas cujas visões e os valores estejam alinhados aos seus, que sejam capazes de conversar diretamente com o seu público-alvo e que tenham credibilidade no que dizem e divulgam, além de um engajamento autêntico.

14. Analise resultados

Examine métricas como taxa de conversão, tempo médio de permanência, origem do tráfego e taxa de abandono de carrinho se quiser identificar padrões de comportamento dos consumidores do seu e-commerce, melhorar suas estratégias de marketing e a experiência de compra no geral.

A análise periódica dos resultados permite a identificação de pontos fracos e de oportunidades de melhorias e, por exemplo, se uma determinada página do site apresenta alta taxa de abandono, você pode até acabar percebendo problemas na usabilidade dela ou falhas nas informações que ela trás.

Aproveite para investigar o retorno sobre investimento (ROI) das suas campanhas de marketing também! Assim, você não gasta seu rico dinheirinho à toa.

15. Faça conteúdo online

Ainda dentro do escopo das estratégias de marketing e usando várias das dicas que trouxe até agora, para aumentar suas vendas online ou fazê-las acontecer de outras formas, não perca a oportunidade de produzir conteúdo digital para sua marca.

  • Sugestão 1: amplie seus horizontes, indo além das fotos e dos vídeos para redes sociais; criando peças informativas, que agreguem valor aos seus consumidores – artigos em blogs (como este!), vídeos no YouTube, e-books, dentre outros.
  • Sugestão 2: otimize cada texto para que eles apareçam em posições melhores nas buscas do Google, atribuindo a eles estratégias de SEO – Search Engine Optimization –, ou seja, usando palavras-chave relevantes, criando títulos atraentes etc.
  • Sugestão 3: voltando ao assunto do e-mail marketing, porque não criar uma lista de potenciais interessados nos seus conteúdos e compartilhá-los de forma personalizada?

Faça isso sozinho(a) ou contando com quem entenda do assunto, ou melhor, me escreva através do Instagram @ConsolideSuaMarca se quiser trocar mais figurinhas!

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